Eu escrevo sim. Não exijo plateia para os meus manuscritos, apenas quero extravasar o que borbulha na minha mente inquieta, que consegue produzir palavras em situações singelas. Porque pensamentos, explicações, palavras, simplesmente isso, transborda em mim e não consigo ficar em paz, pois, me incomoda a inércia de não pensar, de não sentir. Tenho a curiosidade de sentir o extremo, o exagero. Quero ter a coragem de investir em sonhos fantasiosos, que para muitos são vistos como inúteis.
Por ser uma sonhadora incurável, tenho a realidade como um desafio a ser enfrentado, os limites impostos são apenas algo a serem transpassados. Mesmo pensando assim, não sou ambiciosa, não quero a riqueza material, quero a riqueza de sentir meu coração bater e perceber a natureza ao meu redor, de viver coisas simples com intensidade.
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